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ENVELHECER É UMA ARTE
Quando mais cedo escolhermos viver com saúde, melhor. A boa notícia é que sempre é tempo de começar
Segundo o médico Rodrigo
Modena Bassi, especialista em Geriatria e Gerontologia pela UNIFESP e em
Homeopatia pela Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia (ABRAH),
membro fundador do Núcleo Universitário de Saúde e Espiritualidade da UNIFESP e colaborador na “Cartilha
do Envelhecimento Sadio”,“entendemos que envelhecer com saúde é uma arte, e viver até os 100 anos com
saúde física, emocional e cognitiva, com autonomia, depende muito das escolhas
realizadas em nossa vida. Cerca de 70-75% da nossa saúde após os 60 anos
depende da maneira como olhamos o mundo, ou seja, as nossas crenças e escolhas
saudáveis que realizamos. Quando mais cedo escolhermos viver com saúde, melhor.
A boa notícia é que sempre é tempo de começar”.
Para ele, ter hábitos saudáveis
de alimentação, atividades física e intelectual, abandonar vícios, tomar sol
com moderação, beber água, fazer uma ótima higiene oral, visitar um médico e um
dentista regularmente são excelentes maneiras de envelhecer. “Porém tão
importante quanto tudo isso é cultivar bons relacionamentos, sustentar o
otimista que vive em você, a alegria, a capacidade de perdoar e de amar ao
próximo e a si mesmo. Enfim, o ponto-chave está justamente em buscar um
profundo significado para a vida. “Aprendemos com nonagenários (mais de 90 anos)
e centenários (mais de 100 anos) que esses aspectos que vão além da saúde
física são essenciais, como ter uma vida espiritual ativa e harmoniosa,
diminuir as cobranças sobre si mesmo, aprender técnicas de relaxamento e
permitir-se ter momentos de prazer no seu dia a dia, desenvolver a capacidade
de aceitação das limitações que a vida trouxe, ser capaz de lidar de maneira
serena com as perdas, e o mais importante: ter a capacidade de reinventar-se,
engajando-se em novos projetos”, pontua.
E o vinho... ele é bom ou
ruim para a saúde? Rodrigo aponta pesquisas que mostram que o vinho seco ou
demi-sec é benéfico para a saúde em geral, especialmente aos indivíduos que já
faziam uso dele, e apenas uma dose pequena (120 ml) por dia. “De qualquer maneira,
vale consultar o médico de sua confiança para ter uma orientação
individualizada e segura”.
Mas, afinal! Existe mais
algum segredo para se viver 100 anos com saúde e disposição?
Para responder a essa e
outras questões, entrevistamos a mestre e doutora Ana Luísa Rosas, neurologista
graduada pela Unifesp e diretora científica da Associação Brasileira de
Alzheimer (Abraz) – Regional SP.
Para
essa pergunta, a neurologista diz que não existe uma receita única para se
viver por muitos anos, tampouco segredos. “Acredito que cuidar bem do seu corpo
e da sua mente seja o ponto de partida para uma vida longa e feliz. Como cada
um vai praticar isso, depende de muitas variáveis, e dentre elas temos: onde se
vive e em quais condições, genética, grau de atividade física etc. Muitas vezes
a pessoa pode ter restrições alimentares, então poderá compensar isso
praticando atividades físicas, não fumando, aprendendo novos instrumentos. Já
outra pessoa pode ter limitações físicas, mas compensa com a alimentação
saudável, treino cognitivo, e por aí vai”, explica.
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